

A Arte Nova nasce apoiada em influências da arte oriental, das estampas japonesas, no gótico flamejante, no rocócó e em alguns princípios do movimento Arts and Crafts, impulsionado por John Ruskin e William Morris. Com este movimento a Arte Nova partilha um ideal unificador das artes, acabando com a diferenciação entre artes maiores e artes menores, a importância dada à valorização dos materiais e ambições mais utópicas como evitar as imitações e fazer ainda assim uma arte de baixo custo, acessível para o povo, o que se revela impossível, uma vez que muitos dos seus objectos manufacturados dificilmente poderiam concorrer com os preços da indústria. Este estilo caracteriza-se por formas curvas, sinuosas e fluidas que envolvem as estruturas, criando uma nova relação em que o ornamento se conjuga com a função, tendo grande importância na decoração, e transmitindo uma sensação de ritmo e movimento, utilizando elementos vegetalistas e zoomórficos, aproveitando-se das tecnologias e inovações que a sua época lhe oferece. Aquilo a que a que se pode chamar "a poesia do ferro". Trata-se de uma arte heterogénea, uma vez que se inspira nas tradições e mesmo nos materiais naturais de cada país, daí ser um movimento que surge com vários nomes: Modern Style na Inglaterra, Art Nouveau na França e na Bélgica, Jugendstile na Alemanha, Sezessionna na Áustria, Liberty e Floreale na Itália e Modernismo na Espanha. Na arquitectura é de destacar o trabalho de Victor Horta, Henry van de Velde, Mackintosh e Gaudi, na pintura, Mucha e Klimt e na joalharia, Lalique.

Trabalho de:
Joana Vieira
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